Autores: Alexsandra de Ávila Durães Jannotti Fontes¹, Débora Carvalho Ferreira¹
Instituição: 1 - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Resumo
Introdução: A Atenção Primária à Saúde (APS), regida pelos atributos essenciais e derivados, exerce a função de coordenação das Redes de Atenção à Saúde e, por ser porta de entrada ao sistema de saúde brasileiro, deve ser acessível e capaz de atender as principais demandas da população, cabendo ao médico de família e comunidade a função de gerenciar o cuidado e fazer encaminhamentos para outros níveis de atenção quando necessário.
Objetivo: Avaliar o perfil e a taxa de encaminhamentos médicos de uma equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF) com profissional especialista em Medicina de Família e Comunidade (MFC), e residentes, de um município de pequeno porte no estado de Minas Gerais.
Metodologia: O estudo foi realizado em Viçosa-MG durante 12 semanas. A equipe médica, formada por duas residentes em MFC e uma médica especialista em MFC, preencheram um formulário ao final de cada consulta – cujo principal motivo fosse encaminhamento médico e, ou que resultou em encaminhamento. Os dados foram tabulados no Excel e foi realizada uma análise de frequência. Também foi coletado, via plataforma e-SUS, o número total de atendimentos realizados durante o período em estudo.
Resultados: Foram atendidas 1520 pessoas no período avaliado e preenchidos 116 formulários. Destes, sete não resultaram em encaminhamento, seis porque foi possível resolver o problema na APS e um porque foi verificada a ausência de necessidade após avaliação clínica. O principal motivo da consulta foi solicitar encaminhamento médico em 36 dos 116 formulários (31,03%). Dos 1520 atendimentos, foram realizados 109 encaminhamentos médicos (7,17%). Em relação ao perfil das pessoas encaminhadas, 67,88% eram do sexo feminino, com média de idade de 38,55 anos. Os principais motivos de encaminhamento foram: “continuidade do cuidado” (36,69%), “ausência de recurso disponível na APS” (31,19%) e “dúvida diagnóstica e, ou terapêutica” (17,43%). Destacam-se como destino dos encaminhamentos: Central Covid (24,77%), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (18,34%), Cardiologia (10,09%), Oftalmologia (6,42%) e Maternidade (3,66%). Para Ginecologia e Planejamento Familiar foram realizados três encaminhamentos; para Urologia, Ortopedia, Angiologia, Gastroenterologia, Otorrinolaringologia, Cirurgia Geral, Pré-natal de Alto Risco e Psiquiatria, dois; para Ambulatório de Pequenas Cirurgias, Obstetrícia, Pronto Atendimento, Dermatologia, Ambulatório de Doenças Raras, Endocrinologia, Coloproctologia, Nefrologia e Psicologia Infantil, um. Oito encaminhamentos foram realizados para mais de uma especialidade.
Conclusão: A ESF do presente estudo apresentou taxa de referenciamento adequada e considerada eficaz. Os resultados obtidos foram influenciados pela pandemia de COVID-19 e apresenta limitações sendo sugerido novos estudos.
Instituição: 1 - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Resumo
Introdução: A Atenção Primária à Saúde (APS), regida pelos atributos essenciais e derivados, exerce a função de coordenação das Redes de Atenção à Saúde e, por ser porta de entrada ao sistema de saúde brasileiro, deve ser acessível e capaz de atender as principais demandas da população, cabendo ao médico de família e comunidade a função de gerenciar o cuidado e fazer encaminhamentos para outros níveis de atenção quando necessário.
Objetivo: Avaliar o perfil e a taxa de encaminhamentos médicos de uma equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF) com profissional especialista em Medicina de Família e Comunidade (MFC), e residentes, de um município de pequeno porte no estado de Minas Gerais.
Metodologia: O estudo foi realizado em Viçosa-MG durante 12 semanas. A equipe médica, formada por duas residentes em MFC e uma médica especialista em MFC, preencheram um formulário ao final de cada consulta – cujo principal motivo fosse encaminhamento médico e, ou que resultou em encaminhamento. Os dados foram tabulados no Excel e foi realizada uma análise de frequência. Também foi coletado, via plataforma e-SUS, o número total de atendimentos realizados durante o período em estudo.
Resultados: Foram atendidas 1520 pessoas no período avaliado e preenchidos 116 formulários. Destes, sete não resultaram em encaminhamento, seis porque foi possível resolver o problema na APS e um porque foi verificada a ausência de necessidade após avaliação clínica. O principal motivo da consulta foi solicitar encaminhamento médico em 36 dos 116 formulários (31,03%). Dos 1520 atendimentos, foram realizados 109 encaminhamentos médicos (7,17%). Em relação ao perfil das pessoas encaminhadas, 67,88% eram do sexo feminino, com média de idade de 38,55 anos. Os principais motivos de encaminhamento foram: “continuidade do cuidado” (36,69%), “ausência de recurso disponível na APS” (31,19%) e “dúvida diagnóstica e, ou terapêutica” (17,43%). Destacam-se como destino dos encaminhamentos: Central Covid (24,77%), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (18,34%), Cardiologia (10,09%), Oftalmologia (6,42%) e Maternidade (3,66%). Para Ginecologia e Planejamento Familiar foram realizados três encaminhamentos; para Urologia, Ortopedia, Angiologia, Gastroenterologia, Otorrinolaringologia, Cirurgia Geral, Pré-natal de Alto Risco e Psiquiatria, dois; para Ambulatório de Pequenas Cirurgias, Obstetrícia, Pronto Atendimento, Dermatologia, Ambulatório de Doenças Raras, Endocrinologia, Coloproctologia, Nefrologia e Psicologia Infantil, um. Oito encaminhamentos foram realizados para mais de uma especialidade.
Conclusão: A ESF do presente estudo apresentou taxa de referenciamento adequada e considerada eficaz. Os resultados obtidos foram influenciados pela pandemia de COVID-19 e apresenta limitações sendo sugerido novos estudos.
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- Cardiology

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